O presidente americano, Donald Trump, e a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, protagonizaram dois momentos de pouca — ou nenhuma — cordialidade durante o tradicional discurso de Estado da União, na noite de terça-feira (4).
Ao chegar à tribuna para falar diante do Congresso americano, Trump ignorou Pelosi, que havia estendido a mão para cumprimentá-lo. Mas não ficou claro se o presidente americano se recusou a apertar a mão de sua principal opositora, ou se simplesmente não viu o gesto.
Nancy Pelosi rasga cópia do discurso de Trump, no dia 4 de fevereiro de 2020 — Foto: Juliane Monteiro/G1
A saia-justa ficou estampada no sorriso amarelo da presidente da Câmara dos EUA, que em um primeiro momento não encontrou outra reação a não ser dar de ombros (veja no vídeo abaixo). Mais tarde, no Twitter, ela provocou o republicano e escreveu: “Os democratas nunca deixarão de estender a mão da amizade para fazer o trabalho pelo povo”.
Mas foi ao fim do discurso que Pelosi, a responsável por abrir o inquérito de impeachment contra Trump, deixou ainda mais explícito o seu incômodo com o presidente americano. A democrata se levantou atrás dele e rasgou em várias partes sua cópia do discurso.
Uma fonte afirmou à rede CNN que a atitude não foi planejada, e a um repórter, Pelosi se justificou: “Foi a coisa mais cortês que eu poderia fazer considerando as alternativas”.
O presidente americano, Donald Trump, e a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, protagonizaram dois momentos de pouca — ou nenhuma — cordialidade durante o tradicional discurso de Estado da União, na noite de terça-feira (4).
Ao chegar à tribuna para falar diante do Congresso americano, Trump ignorou Pelosi, que havia estendido a mão para cumprimentá-lo. Mas não ficou claro se o presidente americano se recusou a apertar a mão de sua principal opositora, ou se simplesmente não viu o gesto.
Nancy Pelosi rasga cópia do discurso de Trump, no dia 4 de fevereiro de 2020 — Foto: Juliane Monteiro/G1
A saia-justa ficou estampada no sorriso amarelo da presidente da Câmara dos EUA, que em um primeiro momento não encontrou outra reação a não ser dar de ombros (veja no vídeo abaixo). Mais tarde, no Twitter, ela provocou o republicano e escreveu: “Os democratas nunca deixarão de estender a mão da amizade para fazer o trabalho pelo povo”.
Mas foi ao fim do discurso que Pelosi, a responsável por abrir o inquérito de impeachment contra Trump, deixou ainda mais explícito o seu incômodo com o presidente americano. A democrata se levantou atrás dele e rasgou em várias partes sua cópia do discurso.
Uma fonte afirmou à rede CNN que a atitude não foi planejada, e a um repórter, Pelosi se justificou: “Foi a coisa mais cortês que eu poderia fazer considerando as alternativas”.
“O estado da união é mais forte do que nunca”, disse Trump ao abrir o discurso.
Em um momento que arrancou aplausos, o presidente promoveu — de surpresa — o reencontro de um militar que servia no Afeganistão com a mulher e os filhos. Para Trump, o momento é de “acabar com as guerras norte-americanas no Oriente Médio”.
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Em outro raro momento em que foi ovacionado tanto por republicanos quanto por democratas, Trump reforçou apoio ao autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, que estava no Congresso a convite do republicano.
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O presidente dos EUA ainda afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, será destituído e que o regime chavista sofrerá uma ruptura.“Maduro é um governante ilegítimo, um tirano que brutaliza seu povo”, disse Trump sobre o chefe do chavismo venezuelano.
Promessa de campanha feita ainda em 2016, o reforço à política migratória foi abordado por Trump durante o discurso. O republicano celebrou o andamento da política de “capturar e expulsar” e as operações na fronteira com o México.“Meu governo acabou com a política de capturar e libertar. Agora, se você entrar ilegalmente, vai ser pego e rapidamente retirado do país”, assegurou.
Trump prometeu que, no próximo ano, o muro na fronteira com o México será entregue com cerca de 800 quilômetros de extensão. A barreira era uma das principais promessas feitas durante a campanha contra Hillary Clinton há quatro anos.
Além disso, ao abordar a questão da saúde nos EUA — outro tema sensível na corrida à Casa Branca —, Trump criticou os estados norte-americanos que oferecem acesso gratuito ao sistema de saúde a imigrantes clandestinos.