Trump admite pandemia de ‘piorar antes de melhorar’
O presidente Donald Trump alertou que a pandemia nos EUA provavelmente “piorará antes que melhore”, ao reviver seus briefings de coronavírus.
Trump também pediu a todos os americanos que usassem revestimentos faciais, dizendo “eles terão efeito” e mostrem “patriotismo”.
Ele não estava usando máscara no briefing, mas anteriormente minimizou esses equipamentos de proteção individual.
Os assessores do presidente pediram que ele adotasse um novo tom à medida que a carga de casos de vírus aumentasse nos EUA.
As coletivas de imprensa diárias da Casa Branca terminaram logo após Trump sugerir em abril, durante observações livres do pódio, que o vírus poderia ser tratado injetando desinfetante nas pessoas.
Em seu primeiro briefing de coronavírus da Casa Branca durante meses na terça-feira, um presidente mais roteirizado repetiu o que as autoridades de saúde pública de sua força-tarefa de pandemia disseram ao alertar: “Provavelmente, infelizmente, piorará antes de melhorar”.
Ele acrescentou: “Estamos pedindo a todos que, quando você não conseguir se distanciar socialmente, use uma máscara, obtenha uma máscara.
“Quer você goste da máscara ou não, eles têm um impacto, terão um efeito e precisamos de tudo o que pudermos”.
O presidente está enfrentando uma subida difícil para a reeleição em novembro contra o desafiante democrata Joe Biden, segundo pesquisas de opinião.
A reprodução de mídia não é suportada no seu dispositivo Legenda da mídiaPor que os EUA lutaram ao reabrir
Trump apareceu na terça-feira sem os médicos especialistas que costumavam abordar os briefings. Ele manteve suas observações breves e concentradas, evitando brigas com repórteres que faziam algumas perguntas.
Ele continuou: “Estamos pedindo aos americanos que usem máscaras, afastem-se socialmente e adotem uma higiene vigorosa – lave as mãos sempre que puder, enquanto protege populações de alto risco.
“Estamos implorando aos jovens americanos que evitem bares lotados e outras reuniões internas lotadas. Esteja seguro e esperto”.
Trump relutou em usar uma máscara na frente da mídia, alegando que algumas pessoas só usavam coberturas de rosto como uma declaração política contra ele. A imprensa o imaginou recentemente usando uma máscara pela primeira vez enquanto visitava um hospital militar.
Aderindo ao script
Os informes da imprensa do coronavírus da tarde de Donald Trump estão de volta. Independentemente do que o presidente disse durante sua breve aparição na terça-feira, o simples fato de seu retorno fala muito sobre o curso sombrio que a pandemia tomou nos EUA nos últimos três meses.
Os casos estão aumentando, principalmente no sul e no oeste, talvez mais diretamente como resultado do apoio da administração aos estados para que encerrem as medidas de mitigação antes que os parâmetros de saúde pública sejam cumpridos.
E assim o presidente, mantendo-se atento às suas observações preparadas, observou sombriamente que as coisas “provavelmente piorarão antes de melhorarem”. Depois de demitir um repórter que usava máscara por ser “politicamente correto”, ele agora incentivava as pessoas a usarem coberturas faciais.
Várias pesquisas recentes indicaram que o apoio público ao manuseio do vírus pelo presidente vem diminuindo suas perspectivas de reeleição. A Casa Branca supostamente espera que o presidente de volta à frente do povo americano ajude a restabelecer sua confiança em sua liderança.
Uma solução real para o dilema do presidente
no entanto, não virá até que os casos de coronavírus sejam novamente eliminados, os hospitais vazios, os americanos voltem ao trabalho, as escolas reabram e a vida volte a uma aparência normal. Esse dia ainda parece muito distante, enquanto o dia das eleições está chegando.
A reprodução de mídia não é suportada no seu dispositivo Legenda da mídiaA perdeu seis semanas quando os EUA não conseguiram controlar o vírus
Trump também foi questionado por um repórter sobre o caso de Ghislaine Maxwell, a socialite britânica que foi acusada neste mês pelas autoridades norte-americanas de traficar crianças por seu ex-namorado, o falecido criminoso sexual Jeffrey Epstein.
O presidente disse: “Na verdade, eu não tenho seguido muito. Apenas desejo-lhe felicidades, francamente. Eu a conheci várias vezes ao longo dos anos, especialmente desde que morava em Palm Beach [Flórida], e acho que elas morava em Palm Beach “.
“Não conheço a situação com o príncipe Andrew”, acrescentou Trump, mencionando a realeza britânica que nega as acusações de ter feito sexo com uma adolescente que diz ter sido traficada por Epstein.
