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Home Economia

O impacto da digitalização do setor financeiro na retomada econômica

Saida Sul by Saida Sul
26 de Outubro, 2020
in Economia
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O impacto da digitalização do setor financeiro na retomada econômica

O impacto da digitalização do setor financeiro na retomada econômica

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Arminio Fraga; Economista;
Arminio Fraga; Economista;

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central: economista foi um dos convidados para uma série de lives promovidas pelo Instituto ProPague (Germano Lüders/Exame)

A pandemia impôs desafios inimagináveis às empresas e à sociedade como um todo – e nos fez refletir sobre o atual sistema financeiro. Mais do que nunca, é preciso unir tecnologia e planejamento para planificar um sistema que tenha menos tendência a crises, característica predominante deste mercado, na visão de especialistas como José Alexandre Sheinckman, professor na universidade americana de Columbia, e Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central. Os professores foram os destaques do evento virtual “Retomada Econômica, Tecnologia e Inclusão Financeira”, promovido pelo Instituto ProPague e transmitido pela EXAME.

“As pessoas fazem muita besteira com sua vida financeira por não compreender os conceitos”

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central

Para Fraga, é preciso recordar funções básicas do sistema financeiro, como a reciclagem do dinheiro que ocorre entre tomadores e poupadores em geral, bem como a redistribuição de riscos. Nesse sentido, o economista entende que para um futuro saudável é vital que a educação financeira ganhe destaque na vida dos cidadãos. “As pessoas fazem muita besteira com sua vida financeira por não compreender os conceitos”, diz. E grande parte das crises históricas estão ligadas à alavancagem de dinheiro e ao excesso de crédito disponível sem responsabilidade. “Vejo um sistema financeiro do futuro em que as pessoas sabem seus fluxos e riscos e podem, com um pouco de informação, administrar isso melhor. Esse é um fator redutor de estresse.”

A tecnologia é fundamental nesse sentido, já que modernizou processos, reduziu custos, além de democratizar o acesso a informação. Inovações como o Pix, em recente implantação no Brasil, mostram caminhos mais harmoniosos para a economia social. “Esses sistemas, se forem bem implementados, principalmente se tiverem conta de todo lugar do mundo, vão superar qualquer moeda privada”, destaca Sheinckman.

“Esses sistemas, se forem bem implementados, principalmente se tiverem conta de todo lugar do mundo, vão superar qualquer moeda privada”

José Alexandre Sheinckman, professor de Columbia, ao se referir ao Pix

Pandemia e medidas fiscais

Fernanda Nechio, diretora de Assuntos Internacionais do Banco Central, explica que durante a pandemia medidas sem precedentes —não foram vistas nem mesmo na crise de 2008 — foram tomadas por diversos países com foco em liquidez e crédito. “O que a gente vê é que alguns países focaram mais medidas direcionadas a famílias, enquanto outros direcionaram para a manutenção do emprego e das empresas”, diz. Todas as ações, porém, foram muito expressivas para manter a saúde do mercado. No Brasil, as medidas também cuidaram do setor de saúde e obras públicas, conforme demonstra estudo do Banco Central.

“O que a gente vê é que alguns países focaram mais medidas direcionadas a famílias, enquanto outros direcionaram para a manutenção do emprego e das empresas”

Fernanda Nechio, diretora de Assuntos Internacionais do Banco Central

Os dados mostram que as estratégias do mercado para a recuperação econômica estão dando certo, ainda que de forma desigual entre os setores. As vendas no varejo apresentam crescimento, enquanto o setor de serviços é o que mais sofre no momento. Isso porque o setor de saúde recebeu um grande choque, que requer medidas de mobilidade, na visão da executiva. Enquanto isso, a manufatura brasileira está em destaque no cenário global. “O Brasil está se recuperando bem em comparação com os outros países”, diz.

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Desafios da política monetária no Brasil

Zeina Latiff, consultora na Gibraltar Consultoria e ex-economista-chefe da XP Investimentos, lembra que vivemos hoje uma inflação que está em 2,4%, mesmo com todas as adversidades. Há menos de cinco anos estava em 10% e não cedia. “Vemos demandas de gastos públicos e uma sociedade que valoriza a inflação baixa, que fica incomodada com a alta do arroz, por exemplo. Temos risco de retrocesso?”, questiona.

Ilan Goldfjan, ex-presidente do BC e presidente do conselho do Credit Suisse, responde que não acredita em fatores predeterminados. “Não há política monetária crível se não houver, ao longo do tempo, uma política fiscal que mostre para todo mundo que existe controle, que a dívida está controlada, que a inflação não voltar, que vai ser resolvido nosso problema fiscal.”

Ao mesmo tempo, existe uma dificuldade de fazer política monetária em tempos de covid porque existem muitas dúvidas em relação ao comportamento dos indicadores econômicos e como interpretá-los neste cenário. Desde a cesta de consumo das famílias até a ociosidade da economia com empresas fechando todos os dias. Será que estamos correndo um risco maior do que o imaginado com a Selic atual?

Para Thiago Berriel, economista-chefe da Gávea Investimentos e ex-diretor do Banco Central, estamos lutando com o hiato do produto (medida de ociosidade dos recursos produtivos econômicos). Entramos em um processo recessivo profundo que traz reflexões. “Temos vários contraexemplos globais mostrando que existe um condicionante fiscal sem o qual a política monetária não funciona, sem o qual perdemos a âncora monetária”, diz. “Esse é o grande risco, que pode se materializar ou não. Tanto para a retomada da atividade quanto para a manutenção da inflação perto da meta ou para a efetividade da política monetária”, complementa. Com a pandemia, o que se observa é que todos os modelos de negócios têm uma volta lenta. “O choque é de uma natureza tão inesperada que uma vacina, por exemplo, poderia gerar uma dinâmica bem diferente da atual”, lembra.

Revelações da pandemia

Bernardo Piquet, diretor do Instituto ProPague, recorda que a pandemia não trouxe apenas desafios econômicos. Acima de tudo, a crise mostrou os gargalos sociais e os limites da inclusão social. A marginalização de uma grande parte da sociedade em relação ao sistema financeiro ficou evidente no começo do isolamento. “Vimos milhões de pessoas desbancarizadas. Em meio ao debate de distribuição do auxílio emergencial, isso se tornou uma grande problemática. Jogou-se luz sobre o assunto e é necessário evoluir na discussão”, diz. Como ter uma dimensão mais democrática e avançar nessa perspectiva? Como analisar o problema de maneira sistêmica, e não circunstancial ou monetária?

“Vimos milhões de pessoas desbancarizadas. Em meio ao debate de distribuição do auxílio emergencial, isso se tornou uma grande problemática”

Bernardo Piquet, diretor do Instituto ProPague

O pesquisador do Ibre-FGV Vinícius Botelho explica que precisamos estudar a perspectiva histórica dessa agenda de inclusão. No começo, era uma agenda de bancarização. Hoje é vista como cidadania financeira, reconhecendo que o desenvolvimento, seja social, seja financeiro, tem características multidimensionais. “A não inclusão está associada às regiões com menor renda e menor desenvolvimento, e o conceito de pobreza tem muitas nuances”, analisa. “A família que tem a privação de renda não tem apenas isso, essa privação de renda se materializa em vários outros lados da vida. Por isso, quando estamos promovendo a inclusão social, é importante atuar em todas as dimensões”, complementa. Caso contrário, os efeitos dessa inclusão acabam se perdendo ao longo do tempo. A pobreza se manifesta de muitas formas em todos os lados, é um fenômeno estrutural, assim como a não cidadania financeira.

Ao mesmo tempo, é preciso olhar para a natureza da pobreza. O que significa ser pobre? “A pobreza não fala só sobre ter pouco, mas sobre não saber quanto você vai ter no dia a dia. Essa volatilidade é uma das características mais importantes da pobreza”, destaca Guilherme Lichand, PhD em Economia Política e Governo pela Universidade de Harvard e presidente da Movva. Não é simples ter uma rotina em que não se sabe quanto vai ganhar no final do dia – tampouco se será suficiente. “Isso é o que mais pauta a lógica dos serviços financeiros que podem apoiar essa população. O pobre precisa de instrumentos para fazer frente a essa volatilidade brutal”, completa.

“A pobreza não fala só sobre ter pouco, mas sobre não saber quanto você vai ter no dia a dia. Essa volatilidade é uma das características mais importantes da pobreza”

Guilherme Lichand, PhD em Economia Política e Governo pela Universidade de Harvard e presidente da Movva

Microcrédito e tecnologia

O futuro dos pagamentos parece bastante movimentado – e traz grandes expectativas. “O mercado de pagamentos está em um intenso processo de transformação. Trazer a público esse debate e permitir que o público compreenda diferentes visões é primordial para o desenvolvimento do próprio mercado, e é isso que o ProPague faz”, explica Carlos Ragazzo, professor na FGV Rio, ex-superintendente e ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Nesse sentido, destaca que é essencial compreender como ocorre o acesso aos serviços financeiros na perspectiva da população de baixa renda.

O microcrédito é, hoje, uma grande potência nesse quadro, como explica Luiz Esteves, economista-chefe do Banco do Nordeste. Principalmente pensando no número atual de empreendedores com baixo acesso ao crédito. “O microcrédito é uma porta de entrada. No Brasil, o montante de crédito é muito menor do que em outras economias emergentes ou mais desenvolvidas”, explica. Fora isso, é um acesso concentrado – tanto regionalmente quanto em determinados produtos.

Já o microcrédito se diferencia pelo volume (tíquete médio baixo em relação ao crédito normal) ao mesmo tempo que tem o foco voltado para o curtíssimo prazo, em geral. Um ponto em destaque é que o microcrédito costuma ser feito em grupo por meio de uma prática chamada voz solidária. “É uma solução muito interessante porque os grupos se associam por confiança e o próprio grupo se monitora. Isso assegura uma velocidade grande de giro e inadimplência baixa”, diz. Essa é uma opção para quem não tem acesso ao crédito, um grupo que também costuma ter alta taxa de informalidade. Assim, o microcrédito pode ser uma porta para a formalização.

Precisamos aprender com os exemplos diferenciados, como complementa Ronaldo Lemos, fundador do ITS Rio, comentando sobre sua experiência na China. No país oriental, o dinheiro se tornou obsoleto. “Se você andar em Xangai ou Pequim, pode observar moradores de rua que utilizam placas com QR Code para conseguir auxílio”, conta. Isso levou a uma mudança profunda na sociedade chinesa e na própria relação das pessoas com o dinheiro. Uma realidade impensável no Brasil hoje. “O Pix tem condições de fazer com que o Brasil tenha um modelo de pagamentos parecido com o da China, hoje talvez o mais sofisticado do mundo”, explica. O método que será utilizado aqui será diferente, já que quem liderou a mudança chinesa foi o setor privado. Para o especialista, como o movimento será liderado pelo Banco Central, existe chance de se tornar uma governança superior. Como funcionará na prática, só o tempo dirá.

Clique aqui para conferir as cinco lives promovidas pela EXAME em parceria com o Instituto ProPague.

Fonte: exame.com/economia/o-impacto-da-digitalizacao-do-setor-financeiro-na-retomada-economica

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