O Gambito da Rainha: nova série da Netflix ganhou o coração dos fãs (Netflix/Reprodução)
Algumas cartas na manga já são mais conhecidas do que as outras quando o assunto é streaming. A apenas três dias do lançamento oficial do Disney+ no Brasil, é importante levar em conta o preço, as tecnologias e é, claro, os conteúdos oferecidos por cada plataforma.
Com tantas opções, parece que a guerra do streaming traz a certeza de longas batalhas. Mas, para Bill Demas, presidente da consultoria Conviva, o usuário não escolhe uma assinatura em detrimento de outra.
Nos Estados Unidos, cerca de 20% dos assinantes de serviços de streaming assinam somente uma plataforma, enquanto 64% assinam entre duas e três e 12% entre quatro e seis, de acordo com a consultoria KPMG. O mesmo deve acontecer no Brasil. “Os serviços de streaming são colocados um contra o outro, mas a televisão que é a grande perdedora nessa guerra”, diz.
A entrada das emissoras de TV no streaming é uma mudança urgente para o setor audiovisual brasileiro. A receita da TV paga tem caído nos últimos anos. Em 2019, o valor líquido foi de 18,6 bilhões de reais, uma queda de 11,3% em dois anos.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações, o número de assinantes de TV por assinatura chegou a 15,1 milhões em julho, o nível mais baixo desde setembro de 2012. No mundo, o cenário é parecido.
Enquanto a TV por assinatura mantém o patamar de 1 bilhão de assinantes desde 2016, o número de consumidores do streaming cresce em ritmo acelerado e deve atingir 800 milhões neste ano, segundo a consultoria britânica Digital TV Research.
Quanto custa a assinatura dos principais streamings disponíveis no Brasil: