O nome do Maracanã, o jornalista Mário Filho Stadium, não está mais alterado.
O Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro publicou nesta quinta-feira (8) o veto do governador em exercício, Cláudio Castro, a mudar o Named o complexo do Maracanã-para Edson Arantes do Nascimento, proposta do rei Pelé em projeto de lei (PL) aprovado pela Assembleia Legislativa (Alerj).
Na última terça-feira (6), a própria Alerj recupera de volta, após efeitos negativos gerados após aprovação pelo PL, em regime de urgência, 9 de março.
O porta-voz da montagem e autor do projeto, André Ceciliano (PT), praticamente se reuniu com o Colégio de Líderes e os parlamentares decididos, o governador Claudio a recomendar a Castro o veto para a troca de nome.
Também o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) havia recomendado ao governador no último dia 19 para vetar o projeto da Alerj, com base no Decreto Municipal de 2012, pelo qual o Maracanã está integrado à identidade cultural carioca.
O nome oficial do Maracanã é uma homenagem ao jornalista Mário Leite Rodrigues Filho, que coordenou a campanha para a construção do estádio, no final da década de 40. Mário Filho liderou uma batalha na imprensa contra o então vereador Carlos Lacerda, que desejou a construção de um estádio urbano em Jacarepaguá para a realização da Copa do Mundo de 1950.
O jornalista conseguiu convencer o público carioca de que o melhor lugar para o novo estádio seria no terreno do antigo Derby Club, no bairro do Maracanã, e que ele deveria ser o maior do mundo, com capacidade para mais de 150 espectadores.
O estádio que sediou o primeiro campeonato mundial no país, foi inaugurado em 16 de junho de 1950.
Nascido em Recife, em 3 de junho de 1908, Mario Filho fez carreira no Rio de Janeiro, onde morreu aos 56 anos de idade, depois de ter tomado um ataque cardíaco. O irmão do dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues, Mário Filho escreveu no Journal of Sports, de seu patrimônio.
Com informações, agência Brasil