Com as taxas de ocupação de unidades de tratamento intensivo (UTI) superior a 71% devido ao vírus chinês, o governo de São Paulo decidiu colocar em quarentena todo o estado, nos fins de semana, feriados e à noite, sempre após 20h em dias úteis. A medida valerá a pena nesta segunda-feira (25). A quarentena deve durar pelo menos até 7 de fevereiro.
Aos sábados, domingos, feriados e depois de 20h nos dias úteis, eles só podem cumprir os benefícios considerados essenciais nos campos da logística, saúde, segurança e cuidados. O restante das atividades econômicas, como o comércio, terá que ser fechado nestes dias e horários.
A quarentena já vale o feriado de 25 de janeiro, o aniversário da cidade de São Paulo.
Essa foi a terceira reclassificação do plano paulista sozinha neste mês de janeiro. A primeira ocorreu em 8 de janeiro, e a expectativa do governo era de que o próximo não fosse até 5 de fevereiro. No entanto, na última sexta-feira (15) o governo desembarcou uma nova reclassificação no plano.
Na última reclassificação, apenas a região de Marília havia permanecido na fase 1. Com a nova emenda no plano de São Paulo, sete regiões vão agora permanecer na fase 1-fase e só vai resiganar os serviços considerados essenciais para a maior parte. São eles: Marília, Presidente Prudente, Bauru, Sorocaba, Taubaté, Franca e Barretos.
As demais regiões do estado, incluindo a Grande São Paulo e a capital paulista, permanecerão na Fase 2-laranja. Na fase 2-Vagas, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias de veículos, escritórios e parques estaduais podem funcionar oito horas por dia, com atendimento limitado a 40% e fechando em 8pm. O consumo local em bares é proibido nesta fase.
O governo lembrou ainda que, até 8 de fevereiro, nenhuma região se deslocará para as fases 3-Amarela ou 4-verdes.
Sem essas mudanças no plano de São Paulo, que restringe ainda mais o movimento do povo, e com o ritmo atual de crescimento de infecções pelo Covid-19, o governador João Doria (PSDB) acredita que o Estado poderia ter um esgotamento da UTI (UTI) em 28 dias, segundo informações da Agência Brasil.