No Result
View All Result
Saida Sul DF
  • Notícias
    • Brasil
    • Politica
    • Economia
    • Tecnologia
    • Mundo
  • Cidades
    • Gama
    • Park Way
    • Santa Maria
  • GUIA COMERCIAL
  • Contato
  • Notícias
    • Brasil
    • Politica
    • Economia
    • Tecnologia
    • Mundo
  • Cidades
    • Gama
    • Park Way
    • Santa Maria
  • GUIA COMERCIAL
  • Contato
No Result
View All Result
Saida Sul DF
No Result
View All Result
Home Brasil

Celso Amorim: ninguém quer ouvir o Brasil

Saida Sul by Saida Sul
5 de Dezembro, 2019
in Brasil
0
Celso Amorim: ninguém quer ouvir o Brasil
2
SHARES
9
VIEWS
Share on FacebookShare on Twitter

Para o ex-ministro das Relações Exteriores, na gestão Bolsonaro, a comunidade internacional não vê mais o Brasil como um aliado, mas, sim, como um problema

Celso Amorim

Amorim: o alinhamento com os Estados Unidos não trouxe benefício  (Rio Branco/Divulgação)

Celso Amorim conhece a política externa do Brasil como poucos. Diplomata desde a década de 60, foi ministro das Relações Exteriores nos governos de Itamar Franco (1993-1995) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011). Em entrevista a EXAME, o ex-chanceler faz um balanço crítico do primeiro ano da política externa de Jair Bolsonaro. “Nunca antes havíamos rejeitado os valores básicos do multilateralismo e das normas internacionais”, diz.Veja também

  • MUNDOAlinhamento de Bolsonaro com Trump fracassou, diz Washington Postquery_builder3 dez 2019 – 12h12
  • REVISTA EXAMEPara onde vai a América Latina?query_builder22 nov 2019 – 05h11

Como o senhor avalia a política externa do atual governo?

É a política externa mais desastrosa que já vi na história do Brasil. Nunca antes havíamos rejeitado os valores básicos do multilateralismo e das normas internacionais nos mais variados campos. Também nunca vi um alinhamento automático, absoluto e declarado com os Estados Unidos como agora.

Quais os benefícios desse alinhamento automático?

Não vejo benefício nenhum. Até mesmo as pessoas mais conservadoras do Itamaraty estão horrorizadas, porque isso nunca foi feito. Os Estados Unidos não respeitam um país que não se respeita. E o que vemos hoje na relação entre o Brasil e os Estados Unidos são cenas de paternalismo e desprezo.

O governo Bolsonaro rompeu com a tradição diplomática?

É evidente que sim. Os princípios da não intervenção e da autodeterminação dos povos, listados na Constituição como princípios básicos, sempre foram fundamentais para nós. Esses são apenas dois dos aspectos mais graves desse rompimento.

Como o senhor enxerga a polêmica entre o governo e outros chefes de Estado em razão das queimadas na Amazônia?

O problema não é a polêmica, e sim ser ofensivo com um chefe de Estado. Não concordo com Emmanuel Macron [presidente da França] sobre o estatuto internacional da Amazônia. A soberania é nossa e ninguém discute isso, mas, com ela, vem a responsabilidade. Nosso presidente teve uma atitude que jamais vi nas relações internacionais. Nesse episódio, ele ultrapassou limites da civilidade. 

Como está a imagem do Brasil perante a comunidade internacional em sua opinião?

As pessoas estão perplexas. O Brasil sempre foi considerado um país simpático. Só que hoje nós somos vistos como um problema. A Amazônia foi o caso mais gritante, mas o que fizemos em outras áreas, como as atitudes belicosas em relação à Venezuela, acabou por fazer do Brasil um país que cria problemas.

Qual é o papel do Brasil hoje na América Latina?

É pequeno. Há ventos de mudança na região e temos visto uma reação popular às políticas neoliberais, como no Chile. O Brasil é um país grande e não será ignorado, mas ninguém mais quer nos ouvir. O ministro atual quer se aproximar de países de extrema direita, como a Hungria, e tem atitudes hostis contra outros países, como a França. É um desvio de nossa política, baseada em pluralismo e tolerância, sem fanatismo. 

A América Latina está sendo palco de várias crises políticas. O que está acontecendo?

As pessoas acham que podem impor uma doutrina econômica e desconhecem um fato fundamental: estamos lidando com seres humanos, não com números ou máquinas. A implementação de políticas chamadas de neoliberais chegou ao limite em muitos países. Ninguém esperava a recente explosão popular no Chile. E acredito que esse sentimento vai chegar ao Brasil. Não sei quando, mas vai. 

Fonte: Exame Abril

Previous Post

Unicórnios brasileiros: a geração do bilhão

Next Post

Problema de países ricos, inflação baixa sugere cautela no Brasil

Saida Sul

Saida Sul

Next Post
Problema de países ricos, inflação baixa sugere cautela no Brasil

Problema de países ricos, inflação baixa sugere cautela no Brasil

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

As mais comentadas nas ultimas horas

  • Trending
  • Comments
  • Latest
Noruega investiga mortes de 23 idosos após vacinação contra COVID-19

Noruega investiga mortes de 23 idosos após vacinação contra COVID-19

22 de Janeiro, 2021
Os ataques de militantes esquerdistas contra a professora Ludimilla Oliveira, reitora da UFERSA

Os ataques dos militantes de esquerda à professora Ludimilla Oliveira, reitora da UFERSA

22 de Janeiro, 2021
Lula promove um golpe de Estado no Brasil diz Panam Post

Lula promove um golpe de Estado no Brasil diz Panam Post

8 de Abril, 2020
Esports

Esports

24 de Janeiro, 2021
Saúde e hospitais particulares debatem vacinação contra Covid 19

Saúde e hospitais particulares debatem vacinação contra Covid-19

24 de Janeiro, 2021
Como é a rotina de jogadores profissionais de Free Fire

Como é a rotina de jogadores profissionais de Free Fire

24 de Janeiro, 2021
Menu

Animação brasileira ‘Umbrella’ quer seduzir o Oscar com clima meloso

24 de Janeiro, 2021
Educação

Biologia ‘difícil’ e ausência de fisiologia humana marcam provas do 2º dia de Enem 2020, avaliam professores

24 de Janeiro, 2021

Noticias da ultima semana

Amapá

Amapá

24 de Janeiro, 2021
Curso para atendimento rural do CadÚnico

Curso para atendimento rural do CadÚnico

20 de Janeiro, 2021
Menu

Menu

24 de Janeiro, 2021
Pessoas com deficiência institucionalizadas são vacinadas

Pessoas com deficiência institucionalizadas são vacinadas

21 de Janeiro, 2021
Facebook Twitter Google+ Youtube RSS
No Result
View All Result
  • Notícias
    • Brasil
    • Politica
    • Economia
    • Tecnologia
    • Mundo
  • Cidades
    • Gama
    • Park Way
    • Santa Maria
  • GUIA COMERCIAL
  • Contato

© 2021 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com