UA-154680265-1
No Result
View All Result
Saida Sul DF
  • Notícias
    • Brasil
    • Politica
    • Economia
    • Tecnologia
    • Mundo
  • Cidades
    • Gama
    • Park Way
    • Santa Maria
  • GUIA COMERCIAL
  • Contato
  • Notícias
    • Brasil
    • Politica
    • Economia
    • Tecnologia
    • Mundo
  • Cidades
    • Gama
    • Park Way
    • Santa Maria
  • GUIA COMERCIAL
  • Contato
No Result
View All Result
Saida Sul DF
No Result
View All Result
Home Economia

Brasil tem condições de zerar a pobreza, diz Ricardo Paes de Barros

Saida Sul by Saida Sul
2 de Julho, 2020
in Economia
0
Brasil tem condições de zerar a pobreza, diz Ricardo Paes de Barros

Brasil tem condições de zerar a pobreza, diz Ricardo Paes de Barros

4
SHARES
10
VIEWS
Share on FacebookShare on Twitter
Ricardo Paes de Barros
Ricardo Paes de Barros

Ricardo Paes de Barros (Marcelo Correa/EXAME.com/Exame)

A unificação de benefícios como abono salarial, seguro-desemprego, Bolsa Família e salário família poderia abrir caminho a um programa social que transfira R$ 100 bilhões a R$ 120 bilhões à população mais vulnerável, com uma renda que vá de R$ 200 a R$ 300 por pessoa, diz o economista Ricardo Paes de Barros ao Estadão/Broadcast. “O Brasil tem condições de zerar a pobreza”, afirma ele, que é professor do Insper, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e um dos formuladores do programa Bolsa Família.

Para Paes de Barros, além de um programa que garanta uma renda mínima às camadas mais vulneráveis, é necessário fazer a inclusão produtiva para que o trabalhador incremente sua renda e alcance autonomia. Confira os principais trechos da entrevista.

Qual o perfil mais adequado para a reformulação dos programas sociais, dada a realidade brasileira?

Tem um aspecto que talvez todo mundo concorde, a gente tem de aproveitar o momento para unificar todos os programas. Ao longo das últimas décadas, criamos uma potente rede de proteção social. Se juntarmos tudo, Bolsa Família, abono salarial, salário família e seguro-desemprego, entre outros programinhas, chegamos a mais de R$ 100 bilhões por ano. Quem tem R$ 100 bilhões, dá para fazer uma rede de proteção social bastante significativa, se tentarmos fazer isso de maneira focalizada. Ou seja, chegar prioritariamente com mais recursos para quem mais precisa.

Qual é o caminho depois do auxílio emergencial?

Todo mundo está de acordo que tem de unificar. Essa unificação é importante por dois fatores. Um fator é que vai ficar mais fácil para cada trabalhador perceber o quanto ele está seguro, porque existe uma rede de proteção. Com uma rede fragmentada como é hoje, dependendo da situação, ele recebe um benefício ou outro. A transição entre os programas não é muito clara. O trabalhador está sempre com medo de perder o Bolsa Família com carteira assinada. À medida que unifica e a transição é mais disciplinada e garantida, vai dar mais segurança. O segundo ponto é que, com a fragmentação, o trabalhador fica mais na defensiva, e depois que ele está recebendo o benefício fica reticente a mudar.

O que fazer?

Tem de ajustar a legislação de tal maneira que esse cara se torne visível, protegido. Ele é incentivado a trabalhar e não com desestímulo, cobrando impostos igual cobramos hoje contribuição previdenciária daquele trabalhador que ganha um salário mínimo. A ideia é: vamos juntar tudo que temos, o grau de proteção fica mais visível, simplifica as regras do jogo e cria incentivos para ele buscar autonomia financeira. Esse é o futuro.

E o financiamento?

Dá para fazer isso com o dinheiro que já gastávamos antes do auxílio emergencial, R$ 100 bilhões por ano. Lembrando que a metade dos trabalhadores, cerca de 50 milhões, vive mais ou menos com R$ 350 bilhões por ano (soma da renda total desses trabalhadores). O Brasil tem 100 milhões de trabalhadores. Nossa rede é um quarto dos trabalhadores. Se ela for focada, é poderosa. Hoje, o Brasil facilmente conseguiria garantir R$ 200 per capita para todos os brasileiros. Até mais, talvez. Isso se quiser focalizar. Se não quiser, no máximo R$ 100. Não mais do que isso.

A focalização é importante?

Como na focalização só se transfere renda para quem realmente precisa, tem de transferir menos renda para quem não precisa. A desvantagem é que a focalização funciona com um imposto. Quanto menos vulnerável e mais rico você é, menos recebe. Isso é uma espécie de Imposto de Renda negativo.

O que o sr. inclui nesses R$ 100 bilhões a R$ 120 bilhões do que a gente tem para unificar e colocar de pé o programa?

Bolsa Família, abono salarial, seguro-desemprego, salário família, esses são os principais. E pode pegar um pedaço do FGTS que vai para os trabalhadores pobres. Isso dá mais de R$ 100 bilhões.

Qual pode ser o impacto do novo programa na pobreza e na extrema pobreza, considerando que a crise deve aumentar o número de famílias nessas situações?

Vai depender muito de qual é o programa. O Brasil tem condições de praticamente zerar a pobreza e a extrema pobreza. Não é muito difícil para o Brasil não ter nenhuma pessoa com renda abaixo de R$ 200. Do ponto de vista fiscal, do que a gente gasta hoje, isso é possível. Envolve um conhecimento de quem é mais pobre e de quem é menos pobre, identificar exatamente quem está com uma renda muito abaixo de R$ 200 e transferir uma quantidade de renda significativa para essas pessoas. É uma questão de a gente se organizar e conseguir ter a informação necessária de quem são essas pessoas. Obviamente tem pessoas que vão perder para aquelas que mais precisam ganharem.

Qual é o valor do cadastro do auxílio emergencial nesse contexto? Ao mesmo tempo em que o governo detectou milhões de invisíveis, vemos uma série de casos de pessoas recebendo indevidamente.

Neste momento, isso era impossível ser evitado. A gente sabe que é um momento emergencial, de praticamente transferir renda para quem declarar que precisa sem perguntar muito mais. Mas certamente existem pessoas que vão tentar usar essa emergência para obter aquilo que elas não estão precisando. No longo prazo, tem de montar um sistema de informações de tal maneira que você conheça essa população para não cometer erros de forma significativa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: exame.com/economia/brasil-tem-condicoes-de-zerar-a-pobreza-diz-ricardo-paes-de-barros

Previous Post

Brasil Paralelo lança documentário ‘7 denúncias – as consequências do caso COVID-19’

Next Post

Autorizada a reabertura de escolas, academias, salões, bares e restaurantes

Saida Sul

Saida Sul

Next Post
Autorizada a reabertura de escolas, academias, salões, bares e restaurantes

Autorizada a reabertura de escolas, academias, salões, bares e restaurantes

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

As mais comentadas nas ultimas horas

  • Trending
  • Comments
  • Latest
Governo repassa R$ 449 milhões a Centros para Enfrentamento da Covid-19

Governo repassa R$ 449 milhões a Centros para Enfrentamento da Covid-19

2 de Março, 2021
URGENTE: Auxílio emergencial 2021 começa a ser pago em março, diz Lira

URGENTE: Auxílio emergencial 2021 começa a ser pago em março, diz Lira

2 de Março, 2021
Bolsa Família 2021: confira TUDO sobre o benefício do governo

Bolsa Família 2021: confira TUDO sobre o benefício do governo

2 de Março, 2021
Limpeza e tapa buracos no foco do Plano Piloto

Limpeza e tapa-buracos no foco do Plano Piloto

2 de Março, 2021
Em 2020, primeiro ano da pandemia, 75 mil lojas fecharam no Brasil

Em 2020, primeiro ano da pandemia, 75 lojas fecharam no Brasil

3 de Março, 2021
CILs abrem inscrições para a comunidade na quinta (4)

CILs abrem inscrições para a comunidade na quinta (4)

3 de Março, 2021
Concurso IBGE 2021: banca assina contrato para nova seleção; 312 vagas

Concurso IBGE 2021: banca assina contrato para nova seleção; 312 vagas

3 de Março, 2021
Pesquisa mostra que pequenas empresas veem oportunidades geradas pela crise

Pesquisa mostra que pequenas empresas veem oportunidades através de crise

3 de Março, 2021

Noticias da ultima semana

Gabriel Azevedo, vereador de Belo Horizonte, é espancado durante assalto em SP

Gabriel Azevedo, vereador de Belo Horizonte, é espancado em SP em caso de lesão corporal

1 de Março, 2021
Prazo para entregar declaração do Imposto de Renda começa hoje

O prazo para a apresentação da declaração de imposto de renda é hoje

1 de Março, 2021
Processo seletivo Prefeitura de Celso Ramos SC: até R$ 17.265,15

Processo seletivo Prefeitura de Celso Ramos – SC: até R$ 17.265,15

2 de Março, 2021
Processo seletivo SAD MS tem 150 vagas de início imediato

Processo seletivo SAD MS tem 150 vagas de início imediato

27 de Fevereiro, 2021
Facebook Twitter Google+ Youtube RSS
No Result
View All Result
  • Notícias
    • Brasil
    • Politica
    • Economia
    • Tecnologia
    • Mundo
  • Cidades
    • Gama
    • Park Way
    • Santa Maria
  • GUIA COMERCIAL
  • Contato

© 2021 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com